Sessão de Relato de Caso


Código: RC182

Área Técnica: Retina

INSTITUIÇÃO ONDE FOI REALIZADO O TRABALHO

  • Principal: Oculare Oftalmologia Avançada

AUTORES

  • GUSTAVO ANACLETO LOURENÇO COELHO (Interesse Comercial:NÃO)
  • GUILHERME BARRETO DE OLIVEIRA RIBEIRO (Interesse Comercial:NÃO)
  • ALBERTO ANTUNES DOS SANTOS FILHO (Interesse Comercial:NÃO)

Título

USO DE ESPIRONOLACTONA PARA O TRATAMENTO DE CORIORRETINOPATIA SEROSA CENTRAL CRONICA: RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar o caso de um paciente que apresentou coriorretinopatia serosa central crônica e a sua involução com o uso de espironolactona.

Relato do Caso

Paciente do sexo masculino, 56 anos, empresário, procedente de Maceió - AL, chega ao serviço com queixa de baixa visual há 1 ano, com piora nos últimos 6 meses. Refere ainda diagnóstico prévio de Síndrome do Pânico. Ao exame, apresentava acuidade visual com correção em OD de 20/40 e em OE de 20/80. No OCT e Angiofluresceinografia prévios, apresentou descolamento seroso subretiniano e hot-spots em OD, e líquido subretiniano com atrofia do EPR macular em OE. A espessura central da retina era de 324 µ em OD e 222, em OE. Iniciou-se, então, o uso de espironolactona 50mg, 1 comprimido/dia. Após 45 dias do início do tratamento, paciente retorna referindo melhora de acuidade visual, apresentando AVcc em OD de 20/30 e em OE 20/60. Em OCT de controle, evidenciou reabsorção importante do descolamento seroso, com espessura central em OD de 243 µ e em OE de 218 µ. O paciente reapareceu 40 dias após a última consulta, referindo piora da visão, após suspender a medicação por conta própria. Apresentava então, AVcc de 20/40 em OD e 20/80 em OE. O tratamento foi reiniciado, e o paciente teve boa evolução (AVcc OD=20/25 e OE=20/50 e espessura central em OD de 229µ e em OE 248µ) após 1 mês do reinício do tratamento.

Conclusão

A coriorretinopatia serosa central é uma das principais causas de baixa de visão em pacientes masculinos jovens. Alguns sinais comuns são a presença de escotomas e a alteração de visão de cores. A falta de conhecimento da origem, muitas vezes, dificulta o tratamento do fator causal da doença. Condutas variadas estão sendo tomadas para esta patologia. Neste caso, o uso da espironolactona teve um excelente resultado em relação ao prognóstico do paciente, tanto visual quanto anatômico. Necessita-se, entretanto, de pesquisas prospectivas randomizadas para melhor avaliar dosagem e tempo de tratamento.


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