Sessão de Relato de Caso


Código: RC087

Área Técnica: Oncologia

INSTITUIÇÃO ONDE FOI REALIZADO O TRABALHO

  • Principal: Universidade Estadual Paulista (UNESP)

AUTORES

  • JOYCE GODOY FARAT (Interesse Comercial:NÃO)
  • Roberta Lilian F. S. Meneghim (Interesse Comercial:NÃO)
  • Silvana Artioli Schellini (Interesse Comercial:NÃO)

Título

DACRIOCISTITE COMO PRIMEIRA MANIFESTAÇAO DE LINFOMA DE SACO LACRIMAL

Objetivo

Descrever casos clínicos de pacientes que apresentavam queixas compatíveis com dacriocistite crônica e eram portadoras de obstrução baixa da via lacrimal secundária a linfoma de saco lacrimal.

Relato do Caso

Três pacientes do sexo feminino atendidas no ambulatório de vias lacrimais, com 48, 81 e 85 anos de idade, apresentavam queixa de lacrimejamento (3) secreção ocular (3) e tumoração em topografia de saco lacrimal (2) no período de 1 a 2 anos. Nenhuma referia sangue nas lágrimas. No exame, uma das pacientes (85 anos) apresentava refluxo de secreção à expressão do saco lacrimal e outra teve refluxo de secreção mucopurulenta pelo ponto lacrimal superior após irrigação do ponto inferior. As provas de excreção lacrimal (teste de Milder e lavagem de via lacrimal) mostraram a obstrução baixa de via lacrimal, confirmada pela dacriocistografia que revelou dilatação do saco lacrimal em graus variados (grau 2, grau 3 e grau 4) e ausência de contraste em cavidade nasal. Foi realizada a dacriocistectomia. A análise anatomopatológica (AP) do saco lacrimal mostrou se tratar de linfoma da zona marginal extranodal (linfoma MALT) em 2 casos e outro com achados de infiltrado linfóide atípico B, suspeito de linfoma da zona marginal extranodal (linfoma MALT). As pacientes apresentaram melhora dos sintomas pré-operatórios, sendo que apenas uma (85 anos) manteve a queixa de epífora. As pacientes foram encaminhadas ao serviço de onco –hematologia e submetidas a estadiamento clínico completo. Em uma delas não foi detectado acometimento da doença em outro local além da topografia de saco lacrimal; as outras duas pacientes ainda não concluíram o estadiamento. O tratamento sistêmico quimio ou radioterápico local com elétrons ou IMRT podem ser necessários a depender dos exames sistêmicos.

Conclusão

A obstrução da via lacrimal baixa pode ser secundária a tumores primários ou secundários do saco lacrimal, valorizando a importância do exame histopatológico para definição de envolvimento tumoral do saco lacrimal, o que pode indicar a necessidade de exames e possível tratamento


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