Sessão de Encontro com o Autor – Tema Livre


Código: P36

Área Técnica: Epidemiologia

INSTITUIÇÃO ONDE FOI REALIZADO O TRABALHO

  • Principal: Universidade Estadual Paulista (UNESP)

AUTORES

  • RAQUEL GALVAO BEZERRA (Interesse Comercial:NÃO)
  • GABRIEL DE ALMEIDA FERREIRA (Interesse Comercial:NÃO)
  • LUIZA FIORAVANTI SCHAAL (Interesse Comercial:NÃO)
  • MARCELA DADAMOS FERRO (Interesse Comercial:NÃO)
  • ANTONIO CARLOS LOTELLI RODRIGEUS (Interesse Comercial:NÃO)
  • ROBERTA LILIAN DE SOUSA FERNANDES MENEGHIM (Interesse Comercial:NÃO)
  • PEDRO PAULO CAVINATO JUNIOR (Interesse Comercial:NÃO)
  • SILVANA ARTIOLI SCHELLINI (Interesse Comercial:NÃO)

Título

ADERENCIA DE PACIENTES AO ENCAMINHAMENTO FEITO A HOSPITAL TERCIARIO APOS TRIAGEM EM UNIDADE MOVEL OFTALMOLOGICA

Objetivo

Determinar características que justifiquem a não aderência dos portadores de catarata que necessitam de tratamento em hospital terciário após triagem de campo.

Método

Estudo prospectivo avaliando-se indivíduos com catarata atendidos entre 2013 e 2014, de 09 cidades do centro-oeste Paulista, abordados por Unidade Móvel Oftalmológica. Foram encaminhados ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu casos que necessitavam de tratamento especializado, e as características dos que compareceram ou não foram comparadas. Dados socioeconômicos e demográficos foram obtidos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - 2010, e a estrutura do atendimento oftalmológico por questionário respondido pelas Secretarias de Saúde. As análises estatísticas foram feitas no SPSS, através dos testes de Mann-Whitney e Qui-Quadrado/Fisher, considerando-se significativo p<0,05.

Resultado

Foram triados 396 pacientes com média de 68,4±10,7 anos, 63,6% mulheres e 57,6% compareceram, sem diferença entre idade e gênero. Dos que não compareceram, suas cidades de origem apresentaram maior IDH (0,772±0,029 vs 0,763±0,034, p=0,034), maior distância até o hospital (83,2±32,9 vs 73,6±28,9, p=0,000), maior renda per capita (890,6±156,1 vs 836,6±164,1, p=0,000) e menor número de habitantes (21.923,7±9.642,4 vs 24.287,9±8.349,1, p=0,000). Quanto à estrutura de saúde, dos que não compareceram, suas cidades apresentaram maior presença de programas de prevenção à cegueira (18,4% vs 4,8%, p=0,000), cirurgião oftalmologista (18,4% vs 4,8%, p=0,000), hospital com estrutura para facectomia (23,7% vs 9,5%, p=0,000), aparelhos oftalmológicos nos postos de saúde (50,9% vs 39,3%, p=0,022) e menor numero de oftalmologistas (84,2% vs 92,3%, p=0,016).

Conclusão

Os fatores que influenciaram na adesão dos pacientes com necessidade de tratamento especializado foram maior distancia entre os municípios e o hospital, municípios com melhores indicadores socioeconômicos e com melhor estrutura de atendimento oftalmológico.


Realização

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Latinofarma

60º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

3 a 6 de setembro | Goiânia | Goiás