Sessão de Encontro com o Autor – Tema Livre


Código: TL16

Área Técnica: Uveites / AIDS

INSTITUIÇÃO ONDE FOI REALIZADO O TRABALHO

  • Principal: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (HC-FMUSP)

AUTORES

  • MARCELO MENDES LAVEZZO (Interesse Comercial:NÃO)
  • VIVIANE MAYUMI SAKATA (Interesse Comercial:NÃO)
  • EVER ERNESTO CASO RODRIGUEZ (Interesse Comercial:NÃO)
  • SMAIRAH FRUTUOSO ABDALLAH (Interesse Comercial:NÃO)
  • CELSO MORITA (Interesse Comercial:NÃO)
  • MARIA KIYOKO OYAMADA (Interesse Comercial:NÃO)
  • CARLOS EDUARDO HIRATA (Interesse Comercial:NÃO)
  • JOYCE HISAE YAMAMOTO (Interesse Comercial:NÃO)

Título

IMPACTO DA INFLAMAÇAO SUBCLINICA NA FUNÇAO VISUAL NA DOENÇA DE VOGT-KOYANAGI-HARADA (DVKH): ESTUDO PROSPECTIVO DESDE A FASE AGUDA

Objetivo

Avaliar o impacto da inflamação subclínica na função visual na DVKH.

Método

Inclusão de pacientes com DVKH desde a fase aguda com seguimento mínimo de 24m, tratados com pulsoterapia com metilprednisolona seguido de prednisona oral com redução gradual durante 15m. Avaliações em períodos pré-definidos incluindo exame clínico, avaliação multimodal no Spectralis HRA+OCT e eletrorretinogramas (ERG) campo total e multifocal (normatização ISCEV). Os olhos foram agrupados baseados na presença de inflamação, após os 6m iniciais, em padrões, sendo padrão A, sem nenhuma inflamação; padrão B, com sinais subclínicos ou menores somente e, padrão C, com sinais maiores. Sinais menores foram definidos como vazamento no disco óptico ou perivascular (na angiofluoresceinografia), dark dots e fuzzy vessels (na angiografia com indocianina verde), aumento da espessura da coroide (na tomografia coerência óptica espectral) e sinais maiores como células na câmara anterior, membrana neovascular de coroide e edema macular. Mudança no tratamento foi instituída na presença de sinais maiores ou de intolerância ao tratamento com prednisona.

Resultado

Foram incluídos 9 pacientes (7M) com idade mediana de 33a e tempo médio para início do tratamento de 12d. Durante o seguimento, 10 olhos (56%) apresentaram padrão C e 8 olhos (44%) padrão B. Foram analisados os ERGs de 6 pacientes em T0, T12 e T24. Considerando-se os 8 olhos com inflamação subclínica (padrão B) e os 4 olhos com inflamação clínica (padrão C), houve diferença entre estes 2 grupos, comparando-se T24 e T12, na amplitude das ondas a (p=0,023) e b fotópica (p=0,013) e nas amplitudes de N1 (p=0,05) e P1 (p<0,001). O incremento de tratamento em 2 pacientes com padrão B resultou em melhor função, tanto de bastonetes como de cones, quando comparados aos com padrão B sem este incremento.

Conclusão

Nesta amostra limitada de pacientes, observou-se piora dos parâmetros eletrorretinográficos em olhos com inflamação subclínica denotando que estes sinais devam ser valorizados.


Realização

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60º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

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