Sessão de Relato de Caso


Código: RC170

Área Técnica: Retina

INSTITUIÇÃO ONDE FOI REALIZADO O TRABALHO

  • Principal: UNESP

AUTORES

  • JULIANA MARTINS BENTO DE SOUZA (Interesse Comercial:NÃO)
  • GABRIEL DE ALMEIDA FERREIRA (Interesse Comercial:NÃO)
  • ELIANE CHAVES JORGE (Interesse Comercial:NÃO)

Título

RETINOCOROIDITE LUPICA BILATERAL DE DIFICIL CONTROLE

Objetivo

DESCREVER UM CASO DE RETINOCOROIDITE LÚPICA GRAVE, DE RÁPIDA EVOLUÇÃO E DIFÍFIL CONTROLE.

Relato do Caso

A.L.B.S., feminina, parda, 31 anos, procedente de São Pedro-SP, com diagnóstico prévio de Lúpus Eritematoso Sistêmico e Artrite Reumatoide há 2 meses com FAN Positivo, Anti-SM Positivo, Consumo de Complemento, Linfopenia e Proteinúria. Esteve internada em outro serviço com quadro de exacerbação aguda (febre, hipertensão arterial, lesões vasculiticas em membros inferiores, anemia e pneumonia). Após estabilização clínica foi encaminhada ao Pronto Socorro de Oftalmologia do Hospital das Clínicas de Botucatu com quadro de baixa acuidade visual em ambos os olhos de início recente, já tendo recebido pulso de metilprednisolona na cidade de origem e em uso de Prednisona 40mg/dia. Na primeira avaliação foi verificada acuidade visual de 1,0/0,8 (Tabela de Snellen), sem alterações a biomicroscopia, pressão intraocular (PIO) normal e à fundoscopia visualizado manchas algodonosas em ambos os olhos e membrana vitreorretiniana fibrótica em OD sem sinais de atividade, sendo feita hipótese diagnóstica de Retinopatia Lúpica ou Retinopatia Hipertensiva secundária. Após um mês houve redução da Acuidade Visual para 0,2/conta-dedos (CD) e os exames de Angiofluoresceinografia (AFG) e Tomografia de Coerência Óptica (OCT) evidenciaram embanhamento vascular com áreas de não perfusão, neovascularização extensa e edema macular em ambos os olhos. A paciente foi encaminhada e recebeu pulsoterapia com Ciclofosfamida na dose de 0.8g/m², prednisona 45mg/dia e iniciou-se fotocoagulação a laser em ambos os olhos. Apesar do tratamento, houve diminuição da acuidade para 0,1/CD e manutenção da neovascularização retiniana em ambos os olhos. Injeção intravitrea de Ranibizumab foi realizada em OD para melhor controle da neovascularização

Conclusão

A Coriorretinite Lúpica apresentou rápida evolução e determinou prognóstico visual reservado neste caso, demonstrando a importância do acompanhamento multidisciplinar e tratamento precoce para controle das complicações oftalmológicas na doença.


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