Sessão de Relato de Caso


Código: RC051

Área Técnica: Glaucoma

INSTITUIÇÃO ONDE FOI REALIZADO O TRABALHO

  • Principal: Vision Clinica dos Olhos

AUTORES

  • JULIO CESAR DE PAULA LINS (Interesse Comercial:NÃO)
  • ERICA LIBERATO GUIMARÃES (Interesse Comercial:NÃO)
  • BRUNA BARBOSA DE OLIVEIRA (Interesse Comercial:NÃO)

Título

HIPERTENSAO OCULAR REFRATARIA A TERAPIA MEDICAMENTOSA E CIRURGICA.

Objetivo

Este trabalho tem por objetivo relatar o caso de uma paciente sem comprometimento significativo da acuidade visual e campimetria, apesar do quadro de hipertensão ocular, há 22 anos, refratária à terapia medicamentosa /cirúrgica e diabetes mellitus, há 24 anos.

Relato do Caso

EPS, feminino, 67 anos, branca, diabética do tipo II e histórico familiar de glaucoma. Em 2006, iniciou tratamento na Vision Clinica dos Olhos, com queixa álgica em ambos os olhos, diagnóstico prévio de glaucoma, há 12 anos, acuidade visual de 20/200 e 20/400; pressão intraocular de 23/20 mmHg; paquimetria de 511 e 512 µm; em uso de travaprosta e tartarato de brimonidina; e presença de fístula em olho esquerdo. Durante seguimento foi constatado que apresentava elevação da pressão intraocular e relação escavação/disco aumentada em ambos os olhos, sem comprometimento de rima neural, logo não apresenta doença glaucomatosa e sim hipertensão ocular. Buscando níveis pressóricos adequados, redução em 30% segundo as diretrizes do Conselho Brasileiro de Oftalmologia; foram realizadas diversas associações medicamentosas, necessitando do uso de até 5 classes hipotensoras simultâneas, inclusive abordagem cirúrgica, como iridotomias, trabeculectomias e confecção de válvula, além de facectomia bilateral. Porém nenhum tratamento apresentou eficácia significativa e a pressão intraocular manteve-se elevada, promovendo episódios recorrentes de crise álgica em ambos os olhos. Ainda que o sucesso terapêutico não tenha sido alcançado a paciente evolui com um campo visual levemente alterado e uma acuidade visual de 20/40p e 20/25.

Conclusão

Este caso é notável porque, embora a paciente apresente hipertensão ocular associada a diabetes mellitus, não houve redução/manutenção dos níveis pressóricos e nem baixa da acuidade visual ou comprometimento da rima neural, o que é observado em 36% dos casos, segundo a literatura.


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