Sessão de Relato de Caso


Código: RC178

Área Técnica: Retina

INSTITUIÇÃO ONDE FOI REALIZADO O TRABALHO

  • Principal: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto

AUTORES

  • FABIO TROMBINI (Interesse Comercial:NÃO)
  • Plinio Pereira Martins Neto (Interesse Comercial:NÃO)
  • Danilo Barbosa Cavallini (Interesse Comercial:NÃO)

Título

SINDROME DE VOGT-KOYANAGI-HARADA – RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar um caso de Síndrome de Vogt-Koyanagi-Harada (SVKH)

Relato do Caso

F.T.S, 25 anos, sexo feminino, branca, procedente de São José do Rio Preto. A paciente procurou nosso serviço com queixa de cefaleia bifrontal, pulsátil, com náuseas há 20 dias. Há 5 dias evoluiu com piora gradual da acuidade visual bilateral, associado a hiperemia ocular bilateral, fotofobia e fonofobia. Na admissão, apresentava acuidade visual de olho direito conta dedos ante face e de olho esquerdo 20/400. A biomicroscopia de segmento anterior apresentava, bilateralmente, hiperemia conjuntival 1+/4, córnea transparente, flare 2+/4, sinéquia posterior nasal e cristalino transparente. O mapeamento de retina de ambos os olhos evidenciava descolamento de retina seroso que acometia todo o polo posterior. Exames sorológicos não reagentes. Foram realizados retinografia colorida e tomografia de coerência óptica no dia seguinte a internação, que mostrou em ambos os olhos descolamento seroso extenso da retina. O tratamento consistiu na pulsoterapia com metilprednisolona 1g por dia por 3 dias, e após, recebeu alta hospitalar com prescrição de prednisona 1mg/kg/dia e azatioprina 150mg/dia. Com 42 dias de tratamento, apresentou melhora da acuidade e o exame de segmento anterior sem anormalidades em ambos os olhos. Iniciou-se a redução gradual da prednisona até a dose de 20mg/dia. Com 152 dias de tratamento, a paciente apresentou acuidade visual de ambos os olhos 20/25

Conclusão

A Síndrome de Vogt-Koyanagi-Harada (SVKH) é uma doença multissistemica rara, caracterizada por uma panuveíte granulomatosa bilateral, muitas vezes acompanhada por descolamento exsudativo da retina e frequentemente associada a manifestações dermatológicas, auditivas e meníngeas. Orienta-se o uso de corticoides nos primeiros 6 meses, sendo que a retirada precoce está associada a uma maior chance de recorrência. O uso combinado de imunossupressor é classicamente indicado em casos de resistência a corticoterapia. Entretanto, a combinação parece oferecer um melhor controle e acuidade visual final em relação a monoterapia.


Realização

Realização - CBO

Transportadora Oficial

Shuttle

Agência Web

Sistema de Gerenciamento desenvolvido por Inteligência Web

Cota Diamante

Alcon

Cota Platina

Allergan
Genom

Cota Ouro

Bausch + Lomb
Latinofarma

60º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

3 a 6 de setembro | Goiânia | Goiás