Sessão de Relato de Caso


Código: RC158

Área Técnica: Retina

INSTITUIÇÃO ONDE FOI REALIZADO O TRABALHO

  • Principal: Universidade Federal de Goiás (UFG)

AUTORES

  • KARISE OLIVEIRA MARQUES (Interesse Comercial:NÃO)
  • José Mauricio Botto de Barros Garcia (Interesse Comercial:NÃO)
  • Marcos Pereira Ávila (Interesse Comercial:NÃO)

Título

NEOVASCULARIZAÇAO SUB-RETINIANA SECUNDARIA A OSTEOMA DE COROIDE

Objetivo

Relatar um caso de osteoma de coroide que evoluiu com neovascularização coroideana.

Relato do Caso

Paciente feminina, 63 anos, compareceu a consulta com BAV em ambos os olhos, sendo a queixa recente em olho direito (OD) e de longa data em olho esquerdo (OE) devido à cicatriz macular. Referia investigação para DMRI exsudativa em outro serviço. Nega patologias pregressas. Ao exame apresentava AV com correção de 20/80 em OD e vultos em OE. O exame biomicroscópico era normal e a pressão intraocular 13mmHg em ambos os olhos. Á fundoscopia havia evidente maculopatia bilateral com extensa área atrófica em OE e lesão amarelo-acinzentada de bordas mal definidas com hemorragias intra-retinianas, sugestiva de membrana neovascular de coroide. A angiofluoresceinografia em OD mostrava lesão macular com hipofluorescência em fase precoce e hiperfluorescência heterogênea em fase tardia. Havia leakage no setor nasal da lesão, com bloqueio da fluorescência na região da hemorragia retiniana; caracterizando a presença de neovascularização de coróide na área adjacentes à mácula. A indocianinografia em OD evidenciou área de hiperfluorescência em região macular, com impregnação dos limites da lesão e hipofluorescência central nas fases tardias. A tomografia computadorizada orbitária mostrava calcificações na região posterior dos globos oculares laterais aos disco ópticos, maior à direita, sugerindo osteoma de coróide. Foi realizado injeção intravítrea de Aflibercept em olho direito e fotocoagulação a laser. Evoluiu com melhora da AV para 20/40 após 30 dias, mantendo-se estável durante o seguimento.

Conclusão

O osteoma da coroide é um tumor benigno, uni ou bilateral, adquirido, que se apresenta como uma massa coroidiana de crescimento lento. A tomografia computadorizada foi imprescindível para o diagnóstico do tumor, demosntrando características típicas de deposição de cálcio na região afetada. O caso descrito enfatiza a importância do exame clínico associado aos exames complementares para a avalição dos diagnósticos diferenciais e proporcionar melhor conduta em cada caso.


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