Sessão de Relato de Caso


Código: RC111

Área Técnica: Plástica Ocular

INSTITUIÇÃO ONDE FOI REALIZADO O TRABALHO

  • Principal: Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte

AUTORES

  • SAULO PORTUGAL FREIRE BARBOSA (Interesse Comercial:NÃO)
  • INGRID MENDES ALVES (Interesse Comercial:NÃO)
  • CRISTIANE SANTOS GUIMARÃES MACHADO (Interesse Comercial:NÃO)

Título

CISTO PRIMARIO DE IRIS: RELATO DE CASO

Objetivo

Através do relato de caso, apresentar características clinicas e ultrassonográficas dos cistos primários de íris, que permitam sua correta diferenciação de lesões malignas semelhantes a eles, tais como melanoma de íris e corpo ciliar. As peculiaridades ao exame distingue lesões benignas de malignas, possibilitando correta terapêutica.

Relato do Caso

Sexo feminino, 59 anos, atendida na Santa Casa de Belo Horizonte em 2014. Queixa de lesão amarronzada em íris esquerda de longa data. Foi encaminhada devido ao fato de que o ultimo oftalmologista a examiná-la ter suspeitado de lesão maligna. Ao exame, acuidade visual de 20/20 em ambos os olhos. À biomicroscopia pôde-se observar lesão nodular, amarronzada, com limites bem definidos, projetando-se para câmara anterior, ocupando a margem pupilar nasal em olho esquerdo. Realizada ultrassonografia biomicroscocipa (UBM) que visibilizou lesão cística, localizado no quadrante nasal de 09:00 horas, de paredes finas, altamente reflexivas e conteúdo anecóico. As medidas mensuradas foram: em corte radial 2,92mm de comprimento X 1,97mm de espessura; em corte transversal 2,45mm de comprimento X 1,13mm de espessura.Em julho de 2015 a paciente retorna. Sem novas queixas. Feito novo UBM, a qual conservou as características ultrassonográficas da lesão, sem alteração significativa das medidas, que foram: em corte radial 2,90mm X 1,98mm; em corte transversal 2,47mm X 1,13mm. Devido quadro sugestivo de lesão cística de epitélio pigmentar da íris e com progressão estável, manteve-se a conduta expectante e programado retorno anual.

Conclusão

Os cistos primários de íris são lesões raras, de evolução benigna na maior parte dos pacientes acometidos. Sua importância clinica encontra-se no fato de serem importantes diagnósticos diferenciais de lesões solidas malignas, principalmente melanoma de íris e corpo ciliar. As características clinicas, complementadas pela UBM, mostraram-se úteis na detecção e mensuração destas lesões e na avaliação de sua relação com outras estruturas oculares do segmento anterior do globo ocular.


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