Sessão de Relato de Caso


Código: RC154

Área Técnica: Retina

INSTITUIÇÃO ONDE FOI REALIZADO O TRABALHO

  • Principal: Universidade Federal Fluminense (UFF)

AUTORES

  • FELIPE BEKMAN DINIZ MITLEG ROCHA (Interesse Comercial:NÃO)
  • JOÃO PAULO MARGARIDO MIGUENS (Interesse Comercial:NÃO)
  • GABRIELLE MACEDO PEDROSA (Interesse Comercial:NÃO)

Título

MELANOCITOMA DE DISCO OPTICO - RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar um caso de melanocitoma de disco óptico, ressaltando a importância do acompanhamento periódico e a forma de se conduzir o caso.

Relato do Caso

T.F.R, 17 anos, feminino, negra, com queixa de baixa acuidade visual progressiva AO. Ao exame, AV de 20/20 AO após refração; Biomicroscopia sem alterações, com pigmentação de pálpebras e esclera normal AO; PIO: 17/18mmhg; Gonioscopia com ângulo aberto, sem alteração de pigmentação; FO: DO com aumento da relação escavação/disco AO, DO de OE com lesão de coloração enegrecida, bem delimitada e sem elevação. Restante sem alterações. Realizada investigação com USG, que mostrou ausência de abaulamentos, OCT de DO sem achados patológicos e CVC normal. Correlacionando-se dados do exame clinico com os de exames complementares, foi-se estabelecido o diagnóstico de melanocitoma de DO e orientado acompanhamento trimestral da lesão com fundoscopia.

Conclusão

O melanocitoma é um tumor benigno de forma arredondada, que varia do cinza ao preto, com leve predileção pelo sexo feminino e raro em brancos. Possui pouco potencial de crescimento, sendo, em geral, assintomático. Pode apresentar-se com defeito pupilar aferente e alterações campimétricas. A malignização ocorre em 2% dos casos, sendo o crescimento, com espessamento local e fluido sub-retiniano ou o comprometimento extenso do nervo óptico com BAV, importantes sinais de alerta. A investigação deve ser realizada com anamnese, exame oftalmológico completo, campimetria, USG (modo A e modo B), retinografia, angiofluoresceinografia e OCT. O principal diagnóstico diferencial é o melanoma maligno do disco óptico, tumor intraocular mais comum em maiores de 50 anos, de crescimento rápido e aspecto mais amarelado/marrom que o melanocitoma. Como a malignização do melanocitoma é rara, exames e fotografias devem ser realizados anualmente e o paciente deve ser orientado quanto a natureza benigna do quadro. Constatando-se aumento progressivo e perda visual sugerindo malignização, deve-se considerar a enucleação.


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