Sessão de Encontro com o Autor – Tema Livre


Código: P47

Área Técnica: Estrabismo

INSTITUIÇÃO ONDE FOI REALIZADO O TRABALHO

  • Principal: Hospital Universitário Evangélico de Curitiba

AUTORES

  • DAIANE JAQUELINE DO NASCIMENTO (Interesse Comercial:NÃO)
  • LUISA MOREIRA HOPKER (Interesse Comercial:NÃO)
  • STELLA MARIS TRIERWEILER (Interesse Comercial:NÃO)
  • LUCIANE BUGMANN MOREIRA (Interesse Comercial:NÃO)

Título

INDUÇÃO DE ASTIGMATISMO CORNEANO EM PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA DE ESTRABISMO - UMA ANÁLISE TOPOGRÁFICA EM DIFERENTES TÉCNICAS CIRÚRGICAS

Objetivo

O propósito deste estudo é comparar a variação do astigmatismo pós-operatório através do exame de topografia corneana em duas técnicas de cirurgia de estrabismo, incisão limbar e incisão fórnice.

Método

Estudo prospectivo, em que foram incluídos 16 pacientes, totalizando 25 olhos operados. Critérios de inclusão: pacientes com estrabismo vertical e horizontal, acima de 5 anos, submetidos à cirurgia. Critérios de exclusão: falta de colaboração ao exame topográfico, doença neurológica associada e cirurgia ocular prévia. A amostra foi dividida em 2 grupos (limbar e fórnice). Realizou-se topografia corneana no pré-operatório e no 7º e no 30º dias de pós-operatório  O estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética Institucional.

Resultado

Foram analisados 13 olhos de 8 pacientes com idade média de 16 (4,69 - 27,31) anos no Grupo 1 (incisão limbar) e 12 olhos de 8 pacientes com idade média de 10,5 ( 2,27 - 15,73) anos no Grupo 2 (incisão fórnice). Não houve diferença estatisticamente significativa entre as idades dos pacientes (p=0,232). A média no Grupo 1 do valor topográfico do astigmatismo foi 0,52 (0,05-0,99) D no pré-operatório, 0,6 (0,13 - 1,07) D no 7ºPO e 0,68 (0,12 - 1,24) D no 30ºPO. Observou-se aumento do astigmatismo neste grupo ao longo de 30 dias, porém não foi estatisticamente significativo (p=0,829). A média do astigmatismo no Grupo 2 foi 0,36 (0,03 - 0,69) D no pré-operatório, 0,53 ( 0,09 - 0,97) D no 7ºPO e 0,54 ( 0,03 - 1,05) D no 30ºPO. Houve aumento do astigmatismo no Grupo 2 estatisticamente significativo (p=0,024). O astigmatismo induzido pela cirurgia foi de 0,037 D no Grupo 1 e 0,259 D no Grupo 2, e a diferença entre os grupos não foi considerada estatisticamente significativa (p=0,297).

Conclusão

O astigmatismo induzido pela cirurgia foi maior no Grupo 2, porém a diferença não foi considerada estatisticamente significativa. São necessários trabalhos com uma maior amostra e maior seguimento para avaliar a influência da técnica cirúrgica na indução de astigmatismo pós-operatório de estrabismo.


Realização

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