Sessão de Relato de Caso


Código: RC134

Área Técnica: Retina

INSTITUIÇÃO ONDE FOI REALIZADO O TRABALHO

  • Principal: Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte

AUTORES

  • ANDRE DE CASTRO PETTI (Interesse Comercial:NÃO)
  • JULIANA DA CUNHA PIMENTEL ULHÔA (Interesse Comercial:NÃO)
  • LORENA FIGUERÔA BRAGA (Interesse Comercial:NÃO)

Título

DESCOLAMENTO DE RETINA A FUNDOSCOPIA: DEVO SOLICITAR EXAME COMPLEMENTAR?

Objetivo

Relatar a importância da Ecografia como método complementar em casos selecionados de descolamento de retina observados à fundoscopia, mesmo quando os meios são transparentes permitindo uma boa visualização do fundo de olho

Relato do Caso

Paciente sexo masculino, 17 anos, encaminhado por oftalmologista para serviço de urgência da Clínica de Olhos da Santa Casa BH devido à baixa acuidade visual (BAV) recente em olho direito (OD). Segundo relatório, tratava-se de descolamento de retina (DR) em OD, sendo necessária realização de Vitrectomia. Alteração documentada por retinografia (imagem 1). No atendimento de urgência, paciente apresentava queixa de BAV em ambos os olhos há 07 dias. Negava trauma, uso de lentes corretivas e comorbidades. Ao exame, acuidade visual com pinhole de 20/50 em OD e menor que 20/400 em OE; acuidade visual com correção de 20/25 em ambos os olhos (AO) (astigmatismo importante); Biomicroscopia sem alterações em AO; Fundoscopia do OD com vítreo claro, elevação de retina inferior de aspecto fixo e coloração alaranjada poupando mácula. Restante da retina sem alterações, com brilho e coloração fisiológica, além de ausência de degenerações, roturas ou outras lesões; Fundoscopia do OE sem alterações; Foi solicitada Ecografia B de OD (imagem 2) que evidenciou lesão sólida, homogênea, hiperecogênica em região inferior do segmento posterior associada a DR. O diagnóstico presumido foi de hemangioma de coróide circunscrito e o paciente encaminhado para radioterapia

Conclusão

O hemangioma de coróide é um tumor benigno raro, não associado a doenças sistêmicas. Apresenta maior incidência entre a segunda e a quarta décadas de vida. O diagnóstico de presunção é feito pelo exame clínico e exames de imagem, como a ecografia. Portanto, diante de um paciente jovem, sem história de trauma e outros fatores de risco para DR regmatogênico, é prudente considerar a avaliação com ultrassonografia em modo B para esclarecimento diagnóstico


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