Sessão de Relato de Caso


Código: RC199

Área Técnica: Uveites / AIDS

INSTITUIÇÃO ONDE FOI REALIZADO O TRABALHO

  • Principal: Instituto de Olhos Ciências Médicas

AUTORES

  • DANIEL ARNAUD PEREIRA FERREIRA (Interesse Comercial:NÃO)
  • MARIA ISABEL PASSOS SIMÕES DIAS SAMPAIO (Interesse Comercial:NÃO)
  • BERNARDO FRANCO DE CARVALHO TOM BACK (Interesse Comercial:NÃO)

Título

RELATO DE CASO: OFTALMIA SIMPATICA POS TRAUMA PENETRANTE

Objetivo

Objetivo: Relatar caso de Oftalmia Simpática pós trauma penetrante por artefato de madeira e os seus aspectos à tomografia de Coerência Óptica(OCT) antes e após tratamento

Relato do Caso

Paciente J.S.D. de 36 anos, sexo masculino, solteiro, lavrador compareceu para atendimento oftalmológico em 17 de abril de 2013 devido trauma ocular penetrante com madeira em olho direito (OD). Ao exame oftalmológico, acuidade visual (AV) era de ausência de percepção luminosa em OD e 20/20 em olho esquerdo (OE); OD apresentava perfuração corneoescleral. Foi realizado sutura corneoescleral no dia. 30 dias após trauma em OD, paciente retornou queixando- se de baixa da acuidade visual (BAV) rapidamente progressiva em olho contralateral, apresentando AV de movimento de mãos. A biomicroscopia OE apresentava hiperemia conjuntival 2+/+4, precipitados ceráticos finos e reação de câmara anterior (1+/4+). À fundoscopia demonstrava vitreite leve e presença de nódulos de Dälen-Fuchs em polo posterior. A (OCT) registrou extensa área de descolamento seroso retiniano. Foi iniciado tratamento com predinisona 80mg via oral por 2 semanas, seguido de esquema regressivo. Paciente evoluiu com melhora importante da acuidade visual. Após 30 dias de corticoterapia, paciente apresentava AV de 20/30 e resolução total do descolamento de retina como pode ser evidenciado pela OCT.

Conclusão

A Oftalmia Simpática, é caracterizada por uma panuveíte granulomatosa bilateral que surge após um traumatismo ocular penetrante, acidental ou cirúrgico. O mecanismo etiopatogênico desta entidade patológica ainda não é claramente compreendido, mas vários estudos demonstram tratar-se do protótipo de uma doença inflamatória auto-imune. O prognóstico é reservado e está relacionado com o início precoce do tratamento. A corticoterapia oral em altas doses tem se mostrado como a terapia de escolha nestes casos. A OCT pode corroborar como exame subsidiário no estudo das características retinianas destes pacientes.


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