Sessão de Relato de Caso


Código: RC040

Área Técnica: Estrabismo

INSTITUIÇÃO ONDE FOI REALIZADO O TRABALHO

  • Principal: Ação Visual Oftalmologia

AUTORES

  • RAPHAEL CALIXTO PENATTI (Interesse Comercial:NÃO)
  • ALFREDO JOSÉ CASSEMIRO (Interesse Comercial:NÃO)
  • ADALBERTO PENATI (Interesse Comercial:NÃO)

Título

SINDROME DE TOLOSA HUNT - RELATO DE CASO

Objetivo

Relato descritivo de oftalmoplegia dolorosa de repetição responsiva à corticoterapia

Relato do Caso

Paciente AHMS, 57 anos, feminino, sem comorbidades, compareceu a este serviço com quadro de diplopia e desconforto ocular no olho direito (OD) há 04 dias. Apresentou quadro semelhante há 04 anos com resolução antes do diagnóstico. Ao exame oftalmológico, apresentou melhor acuidade visual (AV) 20/20 em ambos os olhos (AO) e Jaeger 1, assimetria palpebral discreta, exotropia 2∆ em OD e incomitância alfabética em “A”. Biomicroscopia e fundoscopia estavam dentro dos padrões de normalidade AO. Foram solicitados: hemograma completo, glicemia em jejum, hemoglobina glicada, coagulograma, FTA-ABS, VDRL, VHS, PCR, FAN, anti-HIV, função tireoidiana, tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética. Todos com resultados sem alteração. Considerando como hipótese a Síndrome de Tolosa Hunt (STH), e sendo esta um diagnóstico de exclusão, foi realizado teste terapêutico com prednisona 1mg/kg/dia, com resposta clínica favorável em menos de 48h após início da terapia.

Conclusão

A STH é um quadro raro de incidência desconhecida. Não tem predileção por idade ou sexo e acomete em grau decrescente de prevalência o terceiro, sexto, quarto e quinto nervos cranianos. Múltiplos pares cranianos são acometidos em aproximadamente 70% dos casos. O quadro de dor pode ser concomitante ou preceder o quadro de paralisia em até 14 dias. Pode raramente haver envolvimento de reflexos fotomotores e do nervo óptico, os quais não foram presentes em nosso caso. O diagnóstico foi feito de acordo com os critérios diagnósticos da International Headache Society IHS-1998 modificados em 2004. Concluímos que devido a falta de marcadores específicos o diagnóstico ainda é de exclusão. Os critérios da IHS-2004 ainda se fazem úteis no diagnóstico, terapêutica e condução de casos similares.


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