Sessão de Relato de Caso


Código: RC125

Área Técnica: Plástica Ocular

INSTITUIÇÃO ONDE FOI REALIZADO O TRABALHO

  • Principal: Universidade Estadual Paulista (UNESP)

AUTORES

  • MARCELO ABRAO REZENDE (Interesse Comercial:NÃO)
  • SILVANA ARTIOLI SCHELLINI (Interesse Comercial:NÃO)
  • ROBERTA LILIAN FERNANDES DE SOUSA MENEGHIN (Interesse Comercial:NÃO)

Título

USO DE NANOSKIN® PARA REGENERACAO DE TECIDOS PALPEBRAIS

Objetivo

Relatar o uso de Nanoskin® para a reparação de tecidos palpebrais em paciente submetido à remoção de tumor palpebral extenso.

Relato do Caso

Homem, 76 anos, procedente de Botucatu, encaminhado ao serviço de Plástica Ocular da Faculdade de Medicina de Botucatu devido lesão de crescimento lento e progressivo, há um ano, no canto medial de pálpebra inferior do olho direito. Apresentava, ao exame, lesão elevada, com telangectasias e com porção medial ulcerada, de limites mal definidos, aspecto friável, acometendo desde o terço médio até canto nasal de pálpebra inferior de olho direto. O paciente fazia uso de Varfarina devido a quadro de Acidente Vascular Encefálico. Levantada hipótese diagnóstica de carcinoma basocelular de pálpebra, foi indicada exérese da lesão e reconstrução palpebral com anestesia local, pela impossibilidade de anestesia geral devido às comorbidades sistêmicas. Durante o procedimento cirúrgico, houve intenso sangramento local, impossibilitando a reconstrução por enxertos e retralhos. O exame anatomopatológico da peça cirúrgica revelou a presença de carcinoma basocelular nodular ulcerado, com margens livres. Pela impossibilidade de nova reconstrução palpebral pelas alterações sistêmicas e riscos ao paciente, optou-se pelo uso da Nanoskin®, uma película de celulose bacteriana, produzida por meio de um processo biotecnológico, utilizada como curativo biológico para auxiliar no processo de cicatrização por segunda intenção dos folhetos palpebrais superficiais. O material foi utilizado pelo próprio paciente, no domicilio, sendo colocado diretamente sobre a ferida cirúrgica, com três trocas diárias da Nanoskin por um período de oito semanas. Houve cicatrização satisfatória da lesão, sem sinais de infecção. Além disso, observou-se redução do tempo da ferida operatória com o uso da Nanoskin.

Conclusão

A Nanoskin acelerou o processo de cicatrização por segunda intenção, auxiliando na regeneração dos tecidos palpebrais, podendo representar novas possibilidades para a reconstrução palpebral.


Realização

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