Sessão de Relato de Caso


Código: RC144

Área Técnica: Retina

INSTITUIÇÃO ONDE FOI REALIZADO O TRABALHO

  • Principal: Visão Institutos

AUTORES

  • TAINAH JACOMO BALESTRA PASCOAL (Interesse Comercial:NÃO)
  • Júlia Trentim Tibério (Interesse Comercial:NÃO)

Título

FOSSETA DO DISCO OPTICO, UM RELATO DE CASO.

Objetivo

Avaliação de paciente com histórico de baixa acuidade visual de longa data (Acuidade visual -AV: vultos) para possível melhora ou não de tal situação.

Relato do Caso

Paciente sexo masculino, 57 anos de idade, residente em Brasília DF, com história de baixa acuidade visual em olho direito (OD) desde a infância. Sem comorbidades associadas, e sem históricos familiares de doenças oculares graves. Compareceu ao Intituto Visão de oftalmologia para consulta de rotina e renovação da prescrição de lente corretiva. Sua melhor acuidade visual era 20/30 no olho esquerdo (OE) com +0.50-0.75 170º ; Perto:J1 , e Vultos no OD - legalmente cego. À biomicroscopia, não observou-se nada digno de nota. A pressão intraocular (PIO) era 15mmHg em ambos os olhos. À oftalmoscopia, OD apresentou disco óptico corado, de bordos nítidos, com fosseta do nervo óptico, mácula com reflexo macular diminuído, com atrofia retiniana em feixe além de papiloma macular e inferior. OE apresentou disco óptico com escavação fisiológica (0,2x0,2), sem outras alterações. Na retinografia fluorescente apresentou: OD -mácula: presença de extensa área de hiperfluorescência por defeito em janela e por impregnação, associado a hipofluorescência central; disco óptico:  fluorescência preservado e hipofluorescência fisiológica tardia do anel escleral, hiperfluorescência temporal inferior correspondendo à fosseta; OE: nada digno de nota. À retinografia simples OD: descolamento de vítreo posterior, fosseta do disco óptico, presença de área de atrofia do EPR macular envolvendo a fóvea. OE não apresentou nada digno de nota.

Conclusão

A fosseta do disco óptico é uma má formação congênita, descrita pela primeira vez em 1882, em um paciente do sexo feminino, de 62 anos de idade. Lea I ore pelo fechamento imperfeito da birds superior da fissura embrionoária. É uma condição rara, acomete 1 em 10.000 indivíduos, não tendo predileção por gênero ou raça. Deve ser diagnosticada precocemente para que a fosseta seja cercada com fotocoagulação para evitar as complicações descritas neste estudo e a baixa acuidade visual consequente.


Realização

Realização - CBO

Transportadora Oficial

Shuttle

Agência Web

Sistema de Gerenciamento desenvolvido por Inteligência Web

Cota Diamante

Alcon

Cota Platina

Allergan
Genom

Cota Ouro

Bausch + Lomb
Latinofarma

60º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

3 a 6 de setembro | Goiânia | Goiás