Sessão de Relato de Caso


Código: RC074

Área Técnica: Neuroftalmologia

INSTITUIÇÃO ONDE FOI REALIZADO O TRABALHO

  • Principal: Santa Casa de Belo Horizonte

AUTORES

  • MAIRA LIMA ACIOLI (Interesse Comercial:NÃO)
  • LUCIANO BARROS MENDES (Interesse Comercial:NÃO)
  • RAFAEL SANTOS COSTA (Interesse Comercial:NÃO)

Título

PARALISIA DE VI PAR RECORRENTE SECUNDARIA A COMPRESSAO VASCULAR: GATILHO POS-VIRAL?

Objetivo

Relatar um caso de paralisia de VI par recorrente em uma criança atendida no serviço de urgência da Clínica de Olhos da Santa Casa de Belo Horizonte de provável etiologia infecciosa e com cura espontânea.

Relato do Caso

Paciente masculino, 03 anos de idade, sem comorbidades, compareceu ao setor de urgências oftalmológicas deste serviço com história de esotropia à esquerda há 01 dia. História oftalmológica prévia de paralisia de nervo abducente em olho esquerdo há 01 ano e 06 meses que melhorou espontaneamente. Na História pregressa, a mãe afirma que o paciente apresentou quadro de infecção do trato respiratório superior duas semanas atrás que melhorou sem antibioticoterapia. Ao exame: posição de cabeça inclinada para a esquerda, acuidade visual 20/30 em ambos os olhos, fixação binocular com preferência pelo olho direito e marcada limitação de levoversão e abdução do olho esquerdo (-4/4). No teste de Krinski há esotropia incomitante que aumenta com a fixação do olho esquerdo. O desvio aumenta em 30DP nessa posição do olhar. Biomicroscopia e fundoscopia sem alterações. Foi realizada angiorressonância de vasos cerebrais que evidenciou íntimo contato das artérias cerebelares ântero-inferiores (AICA), com a porção cisternal de ambos os nervos abducentes. Após 02 meses a paralisia havia resolvido completamente.

Conclusão

A paralisia do nervo abducente em uma criança pode ser causada por aumento da pressão intracraniana, tumores, ou meningite tuberculosa. No entanto, esse evento raramente ocorre após episódios febris menores ou infecções do trato respiratório superior. O relacionamento do nervo abducente com a AICA pode ser uma provável causa da paralisia, sendo a infecção um gatilho para tal episódio. Neste relato de caso, nós discutimos o diagnóstico e evolução de uma paralisia isolada de nervo abducente recorrente e reversível.


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