Curso Básico de Campo Visual para o Oftalmologista (Glaucoma (C7))


05/09/2016 - 16:30 às 18:30

Tipo de atividade: Cursos de Instrução - Área: Glaucoma - Sala: Sala 6 - Parque das Emas -


Coordenador: RUI BARROSO SCHIMITI (Confirmado)

Instrutor: VITAL PAULINO COSTA (Confirmado)

Instrutor: JOSE PAULO CABRAL VASCONCELLOS (Confirmado)

Instrutor: LUCIANA BERNARDI MADEIRA (Confirmado)

Instrutor: ENYR SARAN ARCIERI (Confirmado)

Instrutor: RODRIGO REZENDE GOMES AVELINO (Confirmado)


Formato: Palestras

Sinopse:
A avaliação do campo visual é fundamental para o estadiamento e monitorização do paciente com glaucoma, assim como nas avaliações das afecções neurológicas e retinianas. A sua interpretação deve ser objetiva e requer o conhecimento de todas as variáveis analisadas na folha de impressão. Para isso, noções básicas do exame, de sua interpretação e também do acompanhamento de exames perimétricos serão apresentados, ilustrados com exemplos clínicos.

Objetivos:
Ao final deste curso, o médico oftalmologista deverá ser capaz de solicitar, realizar e de interpretar corretamente um exame perimétrico avaliando sua confiabilidade, os critérios para diagnóstico de glaucoma e os critérios de progressão do defeito glaucomatoso, além de identificar os artefatos de exame que podem se apresentar na folha de impressão.

Descrição do Curso:
Inicialmente se fará uma apresentação da anatomia do globo ocular, da distribuição da camada de fibras nervosas da retina e da extensão do campo visual normal. Também será apresentada a relação entre as áreas da retina e sua representação no campo visual. A seguir, serão apresentadas as unidades de luminância que os aparelhos trabalham (definição e diferença entre apostilb e decibél). As diferentes estratégias (Full Threshold, SITA standard, SITA fast, Fastpac) e programas mais utilizados (30-2, 24-2, 10-2) na avaliação perimétrica serão apresentados. Dar-se-á ênfase às estratégias e aos resultados fornecidos pelo aparelho Humphrey, por ser este o de maior experiência entre os instrutores. Porém, abordaremos também a análise e interpretação da perimetria com o instrumento Octopus.
Os índices de confiabilidade são testes que o aparelho realiza para identificar a fidelidade das respostas apresentadas durante o andamento do exame. Serão apresentados os métodos de monitorização da fixação no ponto central, e também como se investigam as respostas falso-positivas e falso-negativas.
A folha de impressão padrão fornece dados importantes para a interpretação do resultado. Sumariamente, os diferentes aparelhos apresentam: um gráfico de cores, um gráfico numérico, um gráfico total deviation, um gráfico pattern deviation, bem como os respectivos gráficos de probabilidades dos dois últimos. Esses gráficos serão explicados e variações nos resultados serão apresentadas. Também discutiremos o modo através do qual o GHT é calculado e as possíveis mensagens que o aparelho pode nos fornecer sobre esse teste. Os índices globais serão apresentados e exemplificados com resultados de exame que são rotineiramente encontrados na clínica diária. Um fluxo de interpretação do exame será sugerido.
Numa próxima etapa, o instrutor descreverá o funcionamento do aparelho Octopus e dos detalhes do seu funcionamento. Aqui, as diferenças entre o aparelho Octopus e o Humphrey serão apresentadas, incluindo uma discussão sobre a curva de Bebie. Exemplos de impressão de testes realizados com o aparelho Octopus serão apresentados.
Outro instrutor fará a apresentação dos critérios para se definir defeito de campo visual nos indivíduos glaucomatos, salientando a relação topográfica entre as perdas localizadas de rima (no anel neuro-retiniano), das áreas retinianas correspondentes a essa perda e dos locais que se espera encontrar as alterações no campo da visão (como a área de Bjerrum, áreas nasais, área periferica). Diversos estágios do glaucoma serão exemplificados com exames que apresentam escotomas paracentrais, escotomas arqueados incompletos e completos e ilhota central remanescente de visão.
Serão apresentadas noções para o acompanhamento perimétrico do paciente glaucomatoso. As noções de flutuação a curto prazo (presente no exame) e flutuações a longo-prazo (entre exames diferentes) serão apresentadas. A necessidade de um exame baseline fidedigno e do estabelecimento de critérios para se definir a ocorrência de progressão será reforçada. Os diferentes programas utilizados para se avaliar a progressão serão exemplificados: Overview, Compare, Change Analysis, Glaucoma Change Probability e Guided Progression Analysis.
Os erros mais comuns na interpretação do exame perimétrico serão exemplificados, como casos que apresentam interferência da borda da lente, ptose palpebral, deficiência do piscar, interferência pelo uso de mióticos, correção inadequada de erros de refração e lâmpada fraca do aparelho.
Uma descrição das células responsáveis pela transmissão do impulso nervoso no trajeto das vias visuais (células ganglionares da retina e vias corticais) será feita. Serão descritas as células parvocelulares, as células magnocelulares e as células biestratificadas e suas particularidades fisiológicas. As teorias que explicam a lesão das células ganglionares no glaucoma (lesão seletiva X lesão não seletiva) serão relatadas. Desta forma, expor-se-ão as bases que justificam a utilização das novas formas de perimetria que visam o diagnóstico precoce.
Será feita uma apresentação da perimetria azul-amarelo, citando a versão mais rápida, presente nos aparelhos mais atuais (SITA-SWAP) e do Frequency Doubling Perimetry (FDT) e da sua versão com mais pontos testados (aparelho Matrix). A aplicação clínica desses aparelhos será sugerida, baseando-se em publicações de estudos reconhecidos.
Ao final do curso, teremos uma sessão de perguntas e respostas, que permitirá ao participante a elucidação de dúvidas que podem surgir na prática de cada um.

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